Shingeki No Kyojin Rpg
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Mensagem por Haruka Nekomura Qui Ago 22, 2013 4:25 pm

Fada ou Bruxa?
Nota*Sou a Elfa Dunaz \o/


I




Narração ( feita por Dunaz): Há muito tempo, num lugar não muito distante daqui, existia uma floresta onde todos viviam em harmonia, embora tivessem suas diferenças.( narração)


Música:
Fadas e feiticeiros entram dançando


Narrador: Pára, pára! As  coisas não foram assim tão perfeitinhas como parece até agora.
( os personagens  saem : fadas  para um lado, feiticeiros para o outro)
As coisas começaram a mudar quando o Feiticeiro Duncan se apaixonou por Fada Luz. Porém, Fada Luz amava o Feiticeiro Ferdinando.( Fada Luz e Ferdinando Dançando)
Inconformado  Duncan , o feiticeiro mais poderoso da floresta, jurou que acabaria com aquela história. E lançou um feitiço na Floresta, dividindo-a em duas: a Floresta das Fadas e a Floresta das Bruxas. Então, fadas e bruxas estavam condenadas a viver isoladas, e quem ousasse atravessar o portal morreria.
Ferdinando decidiu que, mesmo custando sua vida, iria ficar com Fada Luz.
Ferdinando: Luz não consigo ficar sem você.
Fada Luz: Mas temos que conseguir, arrumaremos um jeito de acabar com esta maldição e ficaremos juntos.Agora vá embora, por favor.
Ferdinando: Ficarei aqui com você.
Fada Luz: Ferdinando, não. Não meu amor, por favor..
( Ferdinando vai perdendo as forças e morre)






Narrador:E desta história de amor nasceu Ana ou Ananda . Uma Fada Bruxa? Ou uma Bruxa Fada?


II


Aparece Ana, com sete anos de idade, brincando com sua mãe. A mãe segura um copo contendo uma poção mágica. O Feiticeiro Duncan observa-as de longe.


Ana: Mãe, que lindo! Quando eu vou aprender a fazer mágicas assim?
Fada Luz: Logo, logo, Aninha!
Ana: Mãe, me ensina a pintar as asas das borboletas e as pétalas das flores?
Fada Luz: É claro! Escolha uma cor.
Ana: Azul.
Fada Luz: Agora feche os olhos e pense nesta cor.
Ana: Pronto, mamãe!
Fada Luz: Abra os olhos. Pegue a varinha e toque levemente nas asas desta borboleta.
Ana: Plim, plim!
Fada Luz: Nossa! Ela ficou linda!
Ana (pensativa, olhando a borboleta voar): Mãe, por que eu não tenho asas como as borboletas e as outras fadas?
Fada Luz: Logo, logo elas irão nascer. Não se preocupe. Você ainda é muito nova. Mas tem uma coisa que toda fada precisa ter e já é hora de você ganhar a sua.
Ana: E o que é, mamãe?
Fada Luz: Fique um pouco aí, que eu vou buscar.


III


Ana fica sozinha, brincando com as flores. De repente, o Feiticeiro Duncan aparece, pega-a nos braços e joga um bilhete no lugar em que ela estava.


Ana: (gritando) Me solta! Me solta! Socorro! (Duncan tapa a boca de Ana.)
Feiticeiro Duncan: Já que eu não posso ficar com sua mãe, ela também não vai ficar com você. E tenho um plano pra você não se lembrar mais dela.
Ana: (tentando gritar) Me solta! Me solta! Quero minha mãe!


IV


NA FLORESTA DAS FADAS


Fada Luz: Aninha, Aninha! Não se esconda! Cadê você? Eu trouxe seu presente. (De repente, vê um papel no chão) O que será isto? (Abre o bilhete e fica desesperada) Não! Minha filha não!


Entra a Fada Realidade.


Fada Realidade: O que é que está acontecendo aqui?
Fada Luz: Duncan levou Aninha! Eu vou buscá-la (faz gesto de que vai para a Floresta das Bruxas).
Fada Realidade: (segurando os braços da Fada Luz) Não faça isto! Você sabe que, se for para lá, vai morrer. Daremos um jeito. Tem que ter um jeito.


V


NA FLORESTA DAS BRUXAS


Feiticeiro Duncan: Fique aqui, menina!
Aninha: Me leva pra casa.
Feiticeiro Duncan: Sua casa será aqui e ficará aí sozinha. (Irônico) Uma pobre menina sozinha numa floresta... E que a partir de agora não se lembrará de nada (faz um gesto com sua varinha mágica). Escarabam! (Dá risadas e sai)


VI


Ana fica só na Floresta.


Ana: Onde será que eu estou? Tá ficando escuro. Tô com frio (começa a chorar).


Música:


Elfa Dunaz: (aparece de repente, tocando gaita e dançando) Não chore, menina.
Ana: Quem é você?
Dunaz: Sou Dunaz,a guardiã das florestas. E você?
Ana: Não sei.
Dunaz: Se você não sabe quem é, posso lhe batizar. Adoro inventar nomes. (Uma pausa para pensar) Seu nome será ...( pergunta para o público) Severina....A...Ananda. E posso te levar pra uma pessoa que poderá cuidar de você, enquanto não encontra seus pais. Venha comigo. Ou prefere ficar aí sozinha?
Ana: Eu não quero ficar aqui sozinha. Este lugar me dá medo. Vamos sair logo daqui.


VII


A CASA DA BRUXA VELDA


Música: Olha a Bruxa - Demétrio


Velda: Dunaz, o que faz aqui?
Dunaz: Trouxe uma garotinha que estava perdida na floresta.
Velda: E pra que você a trouxe?
Dunaz: Vou lhe contar como a encontrei. Eu estava passeando pela floresta, quando de repente ouvi um choro assim. ( imita Ananda chorando). Dai comecei a brincar com ela não podia deixá-la lá sozinha. Então Lembrei que a senhora é uma pessoa muito mal humorada acho que uma criança vai lhe fazer bem.
Velda: O que disse Dunaz?
Dunaz: E como a senhora é muito bem humorada  acho que uma criança vai lhe fazer bem.
Velda: Bom, pelo menos alguém pra me fazer companhia. (Para Ananda) Venha aqui mais perto, pra eu te ver direito. Não tenha medo.
Ananda: Eu não estou com medo. A senhora parece ser uma boa pessoa.
Dunaz : Ela tem uma cara muito feia, mas é uma boa pessoa.
Velda: O que disse Dunaz ( Velda fica muito brava)
Dunaz: Tenho que ir.( fugindo )
Ananda: Obrigada por ter me ajudado!
Dunaz: Quando quiser me ver, é só me chamar. (Dunaz desaparece)
Ananda: Dunaz! Dunaz! E onde você mora?
Velda: Ele é um ser encantado da floresta. Mora dentro da Árvore da Vida. Ele é o guardião da passagem que liga a Floresta das Fadas e a das Bruxas, um ser intermediário entre os dois mundos, porém decidiu ficar na floresta das bruxas pois pretende transformar o coração dos bruxos malvados em corações bons. Se a Árvore da Vida for cortada, Dunaz deixará de existir.


VIII


Alguns anos depois...


Velda: Você tem que ir para a escola.
Ananda: Mas eu não gosto daquela escola. O professor Duncan me dá medo.
Velda: Ele é o melhor professor da Floresta das Bruxas. Está lecionando há mais de quatrocentos anos.
Ananda: Ha mais de quatrocentos anos( espantada). Então já está na hora dele se aposentar!
Velda: Não diga isto. Ele jamais se aposentará.
Ananda: (nervosa) Que maldição!
Velda: Você é muito questionadora.
Ananda: Questionadora? O que é isto?
Velda: Perguntadeira, Ananda, perguntadeira. Bruxas têm que frequentar a escola das bruxas. Desmanche esta cara e vamos para a escola. Todos os seus cadernos estão na mochila?
Ananda: Sim, estão todos, inclusive o Manual dos Feiticeiros Malvados. Odeio aquele manual! Por que não estudamos outro manual mais atualizado? Se o professor Duncan já dá aula há quatrocentos anos, aquele manual já deve ter uns mil.
Velda: Vamos deixe de conversa. Você não quer ganhar sua vassoura?
Ananda: Eu quero ganhar a vassoura, mas não quero fazer aqueles feitiços e aprender aquelas maldades. E eu não posso ir para a escola hoje, minhas costas estão doendo.
Velda: Uma hora é a barriga, outra hora são as costas. O que mais você tem para inventar? Dor na sobrancelha?
Ananda: Mãe, mas é verdade. Tá nascendo uma coisa estranha nas minhas costas e todos estão rindo de mim na escola.
Velda: Deixe eu dar uma olhada (espanta-se, mas esconde a preocupação).
Ana:nda:: Será que é grave, mãe?
Velda: Não é nada, Ananda. Vamos! O Sr.Duncan não tolera atrasos. Você não quer ver o Sr.Duncan nervoso, quer?
Ana:nda:: Mas ele sempre está nervoso!
Velda: Vamos, vamos, senão você vai ficar de castigo por um ano.
Ananda: (sai com raiva) Está bem, mãe! Tchau!
Velda: (sozinha) Será que aquilo nas costas dela são asas? Não pode ser. Se ela fosse uma fada, já estaria morta! Ela é uma bruxa! Minha bruxinha!


IX


NA ESCOLA


Música:
Sr.Duncan: Maldades! Como adoro ensinar maldades!
Feiticeiro Escuridão 1: Sim, muitas maldades iremos ensinar.
Feiticeirio Escuridão 2: Adoramos ensinar maldades.
Sr. Duncan: (enérgico) Aqui quem ensina sou eu, não esqueça. Vocês são apenas meus ajudantes. Entenderam?
Feiticeiro Escuridão: Sim, meu querido, amado e digníssimo mestre! Isso não irá se repetir.
Sr.Duncan: Elas já estão chegando. E hoje a aula será horripilante. Quero ensinar aquele feitiço para poluir os rios.
Feiticeiro Escuridão: E matar todos os peixes (risadas).
Sra. Duncan: Vá buscar minha varinha.
Feiticeiro Escuridão: Sim, mestre!
Sra. Duncan: E traga também um copo de suco de sapo, porque estou com muita sede.
Feiticeiro Escuridão: Sim, querido mestre!
Sr.Duncan: Tragam também o meu leque, porque estou com muito calor. (Escuridão fica parado esperando) O que está esperando? Vá já buscar as coisa que lhe pedi. Corra! (Feiticeiro Escuridão sai correndo)
Enquanto isto os aluno entram:
Alunos: Mau dia, Sra. Duncan!
Ananda: Bom dia, Sra. Duncan!
Sr.Duncan: Quando você vai aprender a cumprimentar direito as pessoas?
Ananda: Ora, eu não quero desejar um mau dia para o senhor e nem pra outras pessoas.
Sr.Duncan: Menina, você tem que aprender muitas coisas...
Ananda: Sim, Sr.Duncan, sei disso! Inclusive a poção plantídea não deu muito certo. Tentei fazê-la seguindo a receita
Sra. Duncan: Está tudo errado, garota! A poção plantídea é feita para destruir as plantas. Você alterou a poção; deve ter colocado amor ao invés de ódio. Esta poção deu mais beleza às flores.
Ananda: Mas, mas, mas eu...
Sr.Duncan: Mas, mas, mas nada! Você tirou nota zero! Está feliz?
Ananda: Mas, mas eu...
Sra. Duncan: E pare de falar. Não quero explicação. Olha, mocinha, amanhã quero aquela missão de casa pronta e tudo certo. Aquela poção que transforma príncipes em sapos.
Ana:nda:: Está bem, Sr.Duncan, eu vou fazer. Só que encontrar um príncipe por aqui...
Sr.a Duncan: Não quero saber, se vira. E outra coisa, como andam os ensaios para a formatura? Seu número já está pronto?
Ananda: Tá quase pronto. Meu amigo Dunaz tá me ajudando.
Sr. Duncan: (desdenhando) Imagino como está ficando... Aquele sem graça ajudando... (risos)
Podem ir embora. Por hoje chega! (enérgico) Vão!


X


NA FLORESTA


Ananda: (chamando alto, procurando) Dunaz! Dunaz, aparece.
Dunaz: Oi! O que foi, Ananda? Por que você está tão triste?
Ananda: É que tenho que fazer minhas missões de casa e não estou conseguindo.
Dunaz: Quais são as missões de casa?
Ananda: Tenho que fazer a poção plantídea para destruir as plantas.
Dunaz: Que maldade! Eu sei que você não fará isto!
Ananda: A outra missão é de transformar um príncipe em sapo. (Romântica) Mas um lindo príncipe se casará com uma linda princesa e viverão felizes para sempre.
Dunaz: Então, já sei: você não vai conseguir fazer as missões de casa.
Ananda: Mas tenho que fazer, senão não vou ganhar a vassoura mágica.
Dunaz: Bom, ficar preocupada e pensando muito no que NÃO se pode fazer não é bom. Venha, vamos nos divertir um pouco. (Os dois começam a cuidar da Natureza, fazer mágicas).








XI


CASA DA BRUXA Velda


Velda: Por onde você andou, Ananda? Eu estava preocupada.
Ana:nda:: Desculpe, mãe! Eu estava na floresta brincando com Dunaz. Ela estava me alegrando.
Velda: E por que você não estava alegre?
Ananda: È que não consigo fazer as missões de casa. Não sou uma bruxa igual às outras. Às vezes eu queria ser uma fada. Quando eu passo perto do portal proibido, eu sinto uma vontade de entrar lá...
Velda: Deixa de besteira, menina! Você sabe que todos que passam para o outro lado morrem. Isso aconteceu com meu primeiro filho. Eu não quero que aconteça com você. Mas eu vou te contar uma coisa: eu também NUNCA fui uma bruxa igual às outras. Não gostava de fazer maldades, poção de destruição. Por isso NEM ganhei minha vassoura nos primeiros testes.
Ananda: Mas eu quero tanto ganhar a vassoura. Eu quero tanto poder voar. E mais do que isso, eu queria que não houvesse divisão e que todos vivessem em harmonia.
Velda: (sonhadora, sem prestar atenção no que fala) Antigamente era assim, minha filha. Infelizmente isso mudou um pouco antes de você vir parar aqui.  Espero que um dia a profecia se cumpra. Só então tudo isso irá mudar.
Ananda: Que profecia, mãe?
Velda: (voltando a si) Profecia? Eu falei de profecia? Você deve estar ouvindo demais. Deixa isso pra lá e preste atenção para conseguir passar de ano, mocinha, porque repetir significa mais tempo com Duncan. E deixa eu ir, que eu tenho muita coisa para fazer.
Ananda: Mas, mãe...


Velda sai apressada, ignorando.


Ananda: ...eu tenho certeza que eu ouvi profecia.


XII


NO ENSAIO


Ananda ensaiando seu número para a apresentação.


Dunaz: Vamos lá! Um , dois, três!


Ananda ensaiando


Dunaz: Concentre-se! Parece que você está em outro lugar.
Ananda: É que minha mãe falou uma coisa e não paro de pensar nisto.
Dunaz: E o que Velda disse?
Ananda: Ela falou algo sobre uma profecia. Mas depois ela não quis explicar o que era, mudou de assunto... Mamãe é sempre assim quando esconde algo importante.
Dunaz: Sente-se! Preciso lhe contar uma coisa importante. Já está na hora de você saber.
Ananda:Vocês são sempre cheios de segredo.
Dunaz: Está bem!Se você não quer saber, voltamos ao ensaio.
Ananda: Não! Eu quero!
Dunaz:Você sabe essa história da divisão das florestas? Pois é! Diz a lenda que existe uma maneira de se resolver tudo isto. Uma profecia...
Ananda: Que profecia?
Dunaz: Ninguém sabe se é verdade; dizem que é só uma lenda, mas eu não acredito.
Ananda: Fala logo, Dunaz!
Dunaz: Você conhece parte da história. Todo mundo conhece a história do feiticeiro e da fada.
Ananda: Sei, sim! E é a história de amor mais linda e triste que eu já ouvi... Pena que ele morre no final! Mas o que ela tem a ver com a profecia?
Dunaz: O fruto do amor dos dois...
Ananda: Como assim?
Dunaz: Falam que os dois tiveram uma linda filha, meio fada, meio bruxa. Mas essa é a parte da história que ninguém conta, porque nunca vimos uma criança assim. Todos esqueceram dessa parte.
Ananda: Tá, dois jovens apaixonados, uma criança linda... Muito lindo! Mas, e a profecia?
Dunaz: Calma! Essa é a parte mais interessante. A história conta que antes de morrer, o feiticeiro começou a falar como se estivesse tendo uma visão. E suas últimas palavras foram: “Haverá uma grande batalha entre o bem e o mal, que definirá o futuro dos bosques e só poderá ser vencida pela criança mestiça, quando ela obtiver suas asas de ouro”.
Ananda: Isso é muito confuso. Como as asas nascem?
Dunaz: Nascem nascendo. Já contei tudo o que eu sabia.
Ananda:Sabe, Dunaz, sou tão feliz por ter sua amizade!
Dunaz:Por falar em amizade, eu tenho um presente pra você.
Ananda: Um presente?!
Dunaz: Sim, já faz algum tempo que quero lhe dar, mas estava esperando uma oportunidade. Tome, é uma semente mágica: a semente dos desejos realizados. Você pode pedir qualquer coisa e enterrar a semente, que seu desejo se realizará.
Ananda: Que legal! Muito obrigada por tudo, Dunaz!
Dunaz: Bom, não vamos perder tempo. Ao ensaio, garota!


Ananda começa a ensaiar novamente.


XIII


E NO PAÍS DAS FADAS


Fada Luz: Onde deve estar minha filha? Faz tanto tempo que a roubaram de mim. Sempre me pergunto se ela está bem.
Fada Realidade: Ela deve estar bem. Com a quantidade de amor que vocês deram a ela, ela nunca atrairia nada de ruim.
Fada Luz: Eu não deveria tê-la deixado sozinha naquele dia.
Fada Realidade: Não foi culpa sua. Como a gente podia saber? Isso nunca aconteceu antes. Não fique remoendo isso. Não precisa ficar se punindo.
Fada Luz: Ficar sem as pessoas que amamos é a pior punição que pode existir. Perdi Ferdinando, Ana está distante... Olhe na sua bola de cristal. Veja se ainda posso ter alguma esperança.
Fada Realidade: Ana está bem e é a única que pode fazer nosso mundo voltar a ter paz. Só basta descobrir como, mas isso só cabe a ela.
Fada Luz: Espero que ela consiga suportar essa responsabilidade. Como eu queria ajudá-la.


XIV


Sr.Duncan E Feiticeiro Escuridão


Sr.Duncan: Estou ficando preocupado, Feiticeiro Escuridão.
Feiticeiro Escuridão: O que o preocupa? Se for a conta de água e de luz, pode deixar que eu pago pro senhor.
Feiticeiro Escuridão 2: Deixe que eu pago.
Sr.Duncan: Seus idiotas! Como podem ser tão burros?
Feiticeiro Escuridão: Realmente, existem muitas pessoas burras. De qual delas a senhor está falando, mestre? Se algum burro te causar preocupação, pode deixar que eu acabo com ele.
Feiticeiro Escuridão 2: è, nós acabaremos com ele em dois segundos!
Sr.Duncan: Então acabem com vocês mesmos!
Feiticeiro Escuridão: Hoje mesmo pularei do penhasco mais alto. Pelo senhor, mestre!
Feiticeiro Escuridão 2: E  eu pularei do penhasco mais alto do que o mais alto
Sr.Duncan: Deixem para pular um outro dia. Agora eu preciso de vocês.Especialmente de você Escuridão 1.
Feiticeiro Escuridão 1(se vangloria por ser o escolhido): Faço qualquer coisa pela senhor: eu lavo, passo, cozinho, coço suas costa...
Sr.Duncan: Chega! Não preciso de nada disso. Eu preciso que você dê um fim naquela jovenzinha irritante.
Feiticeiro Escuridão 1: Qual delas?
Sr.Duncan: A Ananda, é claro!
Feiticeiro Escuridão 1: Mas ela é tão fofinha...
Sr.Duncan: Se não acabarmos com ela, a profecia se cumprirá e todo meu trabalho será em vão. Eu fui muito bonzinho em deixá-la viver por tanto tempo. Achei que ainda tinha uma chance de colocar a maldade em seu coração e impedir que aquelas malditas asas nascessem. Mas ela resiste e insiste em pensar nas flores, nas pessoas, na paz... Argh! Que menina desobediente!
Feiticeiro Escuridão 1: Ela não é fofa mesmo. O senhor foi muito tolerante, mestre. Por isso eu gosto do senhor.
Sr.Duncan: Vamos parar de bajulação e preste atenção.
Feiticeiro Escuridão 1: Diga, mestre.
Ducan: Não poderemos deixar tão na cara que nós a destruiremos.
Feiticeiro Escuridão 1: Então como faremos, mestre?
Ducan: Faremos tudo parecer um acidente. (risadas)
Feiticeiro Escuridão 1: Adoro acidentes! (risadas)
Sr.Duncan: Você ficará encarregado de fazer tudo e será no dia da formatura. O plano é o seguinte... (cochicha no ouvido do feiticeiro, que dá altas gargalhadas)


XV


Dunaz E Feiticeiro Escuridão 1


Dunaz está cuidando das flores.


Feiticeiro Escuridão: Olá, Dunaz!
Dunaz: (assustando-se) O que você faz aqui?
Feiticeiro Escuridão: Calma! Eu vim trazer um recado do meu mestre.
Dunaz: Lógico, eu devia desconfiar. E o que ele quer de mim?
Feiticeiro Escuridão: Ele só quer fazer as pazes. Meu mestre é muito bonzinho.
Dunaz: Sei. Fala logo o que ele quer de verdade. Eu preciso ir para a formatura ver Ananda.
Feiticeiro Escuridão: (diz chegando mais perto) É isso mesmo que ele quer.
Dunaz: Que eu vá à formatura?
Feiticeiro Escuridão: Depois dizem que EU sou burro. Ele quer a Ananda. E você não pode atrapalhar meu mestre.


Feiticeiro Escuridão prende os braços de Dunaz.


Dunaz: Me solta. Eu nunca vou deixar vocês pegarem a Ananda.
Feiticeiro Escuridão: Seu bobinho! Nunca percebeu nada estranho nela? Um dia, ela será a fada-bruxa das asas de ouro. Não podemos deixar que suas asas nasçam. E você será a isca. (risadas)


XVI


NA FORMATURA


Primeiro as apresentações.


Ananda: Por que será que Dunaz ainda não apareceu? Ele falou que ia estar aqui comigo.
Velda: Logo, logo ele chega. Fique quietinha, que a cerimônia já vai começar. Eu sempre me emociono com formaturas. Me lembram de quando eu era mocinha.
Duncan: E agora, faremos a entrega dos diplomas e das vassouras. Nailda, com excelentes notas e bruxarias horripilantes, aprovada! Margissol, com mérito, conquistou notas brilhantes, aprovada. (Fala vários nomes.) Ananda! (Ananda fica apreensiva) Ananda, aluna medíocre, não conseguiu obter notas boas no decorrer do ano, indisciplinada, um mau exemplo para nossa escola. Reprovada!


Ananda abaixa a cabeça, começa a chorar e sai correndo. Velda vai atrás e segura em seu braço.


Ananda: Mãe, preciso ficar um pouco só.


XVII


Ananda:(correndo  para a Floresta.) Dunaz! Dunaz! Onde você está?


Dunaz está sentado. Ananda não percebe que ele está amarrado.


Ananda: Ainda bem que você ficou aqui, não é? Não quis ver minha tragédia na formatura. Ia sentir vergonha de mim, não é?
Dunaz: SAI DAQUI AGORA!
Ananda: E ainda por cima me mandando embora, Dunaz. Nunca pensei que você pudesse fazer isso comigo.
Dunaz: Sério, Ananda! Corre.
Ananda: Você está amarrado, Dunaz:! Como isso..
Feiticeiro Escuridão 1: Aí está você... Bem na hora.
Ananda: O que você fez com Dunaz? Seu cara de coruja velha!
Feiticeiro Escuridão 1: Olha o jeito que fala comigo, mocinha. Eu sou malvado, viu?
Ananda: Tão malvado quanto uma borboleta! Eu não tenho medo de você, seu capacho de bruxo! Solta o Dunaz agora!
Feiticeiro Escuridão 1: Você não manda em mim.
Ananda: Ah é, esqueci. (imitando Duncan) “Solta ele agora”.
Feiticeiro Escuridão 1: Não imite meu mestre. Você não chega aos pés dele.
Ananda 1: E nem quero chegar.
Feiticeiro Escuridão 1: Eu não quero nada com a Dunaz. O meu negócio é com você.


Joga um machado em Ananda. Achando que a acertou, ele se vira para se vangloriar. Enquanto isso, Dunaz se solta e consegue impedir que o machado atinja Ananda. Porém, o machado atinge a árvore da vida.


Dunaz: (fraca) Ananda, lembra da profecia...
Ananda: (chorando): Não fala nada, Dunaz. Eu vou salvar você.
Dunaz: Você é a fada-bruxa. A batalha está começando. Salve o mundo por mim (morre).
Ananda: Acorda, Dunaz! O que fizeram com você? Acorda, Dunaz! (começa a chorar)


A floresta toda fica escura e chora a morte de Dunaz.


Ananda: Isso não vai ficar assim.
Feiticeiro Escuridão 1: Você não pode fazer nada. Um já foi. Agora só falta você.




Ananda: Você não deveria ter feito isso. Eu amava Dunaz como a uma irmã.
Feiticeiro Escuridão 1: (assustando-se ao ver as asas de Ananda nascendo) Isso não pode estar acontecendo. Tenho que ir correndo avisar meu Mestre...
Ananda: (interrompendo-o) Você não vai a lugar algum. “Pelo poder da bondade que pertence a mim, toda a maldade desse feiticeiro terá fim.Luz dourada.”


 Feiticeiro Escuridão voa longe. Depois, com medo, sai correndo para avisar seu mestre.


Ananda: (caindo) E agora, o que eu faço?


Música:


XIII


NO MUNDO DAS FADAS


Fada Realidade: Acabou.
Fada Luz:O que acabou?
Fada Realidade: A maldição! Você não sente como a floresta está diferente? Sua filha conseguiu. Em breve, nós vamos conhecê-la.
Fada Luz:Não acredito! Sempre sonhei com esse momento.
Fada Realidade: Duncan não conseguiu o que queria. A grande batalha ainda não aconteceu. Temos que estar preparadas. Mas tudo está nas mãos de Ana.
Fada Luz: Vamos enviar boas energias, para que minha querida Ana: faça a escolha certa.
Fada Realidade: Ela fará, Fada Luz! Ela fará.
Duncan: (aparecendo de repente) Eu não consegui deter sua filha, mas você ainda será minha.
Fada Luz: Afaste-se de mim!
Duncan: Você será minha esposa.
Fada Luz: Já disse: afaste-se!


Duncan puxa Fada Luz e olha nos seus olhos, o que faz com que ele caia no chão.


Feiticeiro Escuridão 1: O que você fez com o meu mestre? (tenta segurar em suas mãos e trava-se uma luta; olha nos seus olhos e cai. Em seguida os dois se levantam.)
Duncan: (ameaçadora) Vocês não vão conseguir nos destruir nunca. (risadas e saem)
Fada Luz: Precisamos fazer alguma coisa.
Fada Realidade: Vamos atrás dele.
Fada Luz: Não! Primeiro quero ver minha filha.




XIX


Ana E Fada Luz


( Ana está sentada no tronco de uma árvore. Ela está muito triste.)


Ananda: Por quê? Por que as coisas na minha vida nunca dão certo? Nada do que faço dá certo. O que será que devo fazer para salvar a floresta? Se pelo menos Dunaz estivesse aqui... Ele poderia me ajudar.
Fada Luz: (off) Ananda, não fique triste. Estou aqui e lhe trouxe algo.
Ananda: Aparece, me deixa te ver! (enxuga as lágrimas)


Fada Luz se aproxima.


Ananda: Nossa! Como você é linda!
Fada Luz: Você também é muito linda. Eu lhe trouxe um presente. Entrega-lhe um embrulho.
Ananda: (abrindo o embrulho) Uma varinha mágica!
Fada Luz: Faz tempo que eu queria lhe entregar.


Ananda olha para a mãe e começa a recordar. Vozes de sua infância.


Ananda: Mãe...
Fada Luz:Minha Aninha! Quanto tempo esperei por este momento! Como senti sua falta!


As duas se abraçam. De repente aparece Velda.


Velda: O que você faz aqui? Já não basta ter causado a morte de Ferdinando?
Fada Luz: Você sabe que eu não tive culpa. Eu amava seu filho. Sinto muita falta dele.
Velda: Saia daqui! Você só traz destruição.
Ananda: Mãe, deixa ela ficar. Ela não me parece má.
Velda: Filha, eu nunca lhe contei, mas tive um filho que se casou com está mulher aí, contrariando as regras do nosso mundo, e acabou morrendo. Ainda bem que a vida me trouxe você! Ela me tirou o que eu tinha de mais precioso.
Fada Luz: E você, sem saber, cuidou de quem tenho de mais precioso: minha filha.
Velda: O que você está dizendo?
Fada Luz: Sim, é sua neta.
Velda: Você não vai tirá-la de mim!
Fada Luz: Eu não vim tirá-la de você. Não é hora de nos desentendemos. É hora de juntarmos nossas forças para a grande batalha.Vamos preparar Ana.
Velda O nome dela é Ananda.
Fada Luz: Pelo amor que você tem a ela. Vamos nos juntar e ajudá-la.
Velda: Está bem!


Fadas e bruxas fazem um circulo. Ananda fica ao centro. Iniciam uma dança /  ritual.


Velda: Você já está pronta.
Fada Realidade: Você vai conseguir.
Fada Luz: Não tema! Você saberá o que fazer.


Música:


Aparece o Feiticeiro Duncan. O Feiticeiro Escuridão 1 tira sua capa e lhe entrega a varinha mágica. Ananda está parada no centro do palco. Os outros personagens estão em volta, apreensivos.


Feiticeiro Escuridão 1 e 2: Que comece a Grande Batalha! (risadas)


Trava-se uma luta entre Ananda e Duncan. Duncan lança seu feitiço e Ananda cai. Com dificuldade, ela consegue se levantar.


Mal: Vai! Acaba com ela!
Bem: Seu covarde!


Ananda: lança um feitiço com sua varinha mágica e não consegue atingir Duncan, que ri. Ananda se lembra de tudo. Lembra-se do seu rapto, das humilhações que passou na escola, lembra-se das maldades de Duncan.


Fada Realidade: (consegue ler seus pensamentos ) Ela está se lembrando de todas as coisas ruins que aconteceram com ela. Enquanto ela estiver com raiva, não conseguirá destruir Duncan.
Fada Luz: Então é este o segredo? Ela terá que usar boas recordações. Terá que usar amor, para que sua varinha funcione. Ana, pense em coisas boas.
Bem: Pense em coisas boas.


Ananda: concentra-se e começa a pensar em coisas boas. Nisto, uma onda de luz a envolve e ela consegue atingir a feiticeira Duncan, que joga sua varinha longe. Os Feiticeiros Escuridão tenta socorrê-lo.


Feiticeiro Escuridão 1 e 2 : Mestre! mestre!
Duncan: Elas venceram! Não temos mais forças. Maldição!
Feiticeiro Escuridão 1 e 2 : (olha para Ananda, suplicando de joelhos): Por favor, não nos mate!
Ananda: Eu não matarei vocês. Para que servem feiticeiros malvados, sem nenhum poder? Vocês serão banidos desta floresta. (Enérgica) Vão, antes que eu mude de idéia.


Os três saem. Todos comemoram.


Fada Luz: Agora acabou! Poderemos viver em paz e felizes. Não existe mais divisão. Poderemos ficar todos juntos!
Ana: Estou feliz, mas um pouco triste, porque Dunaz não está aqui. Sinto tanta falta dela! Mas eperem! Dunaz um dia me deu um presente: uma semente mágica! Ele disse que, se eu a plantasse, qualquer desejo meu seria realizado. Tenho que fazer algo. (Plantando a semente) Você sabe o que mais quero.
Fada: Vejam!
Velda: É a árvore da Vida! Olhe! Tem algo se mexendo ali.


Dunaz lentamente aparece. Ananda a abraça.


Ananda: Que bom que você voltou!
Dunaz: Eu sempre estive aqui. Não voltei de lugar nenhum. Eu estava no coração de vocês.


E na Floresta tenebrosa


Sr.Duncan:Foi tudo culpa de vocês , seus incompetentes! Se vocês tivessem  acabado com ela eu seria a Dono da Floresta! ( batendo com o leque em Escuridão)
Feiticeiro Escuridão 1 e 2: Me desculpe mestre!Desculpe!
Sr.Duncan: os meus poderes acabaram mas não minha maldade!
Feiticeiro Escuridão 1: Já chega! Eu nunca gostei de ser mal!Vou virar um fado! Ou melhor um elfa!
Feiticeiro Escuridão 2: Espere eu vou com você!
Sr.Duncan: Voltem  aqui!Não me deixem sozinho !


Aparecem bruxos e fadas comemorando
Dançam novamente como no início .
Fecham-se as cortinas


(FIM)
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Mensagem por Tenebrae Castagnier Qui Ago 22, 2013 9:24 pm

Arrasou *-------*
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Mensagem por Celestia Baskerville Sex Ago 23, 2013 1:21 pm

Que legal, Sakura ^^


Deve ser cool fazer aulas de teatro xD
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Mensagem por Haruka Nekomura Sex Ago 23, 2013 6:18 pm

Sim, é legal fazer aula de teatro. Mas também é trabalhoso XD
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